Caminhada aos Mestres\as e Chamada dos Tambores


Projeto: Caminhada em Homenagem aos Mestres\as da Tradição Afro-brasileira 

A Caminhada em Homenagem aos Mestres e Mestras da Tradição Afro-brasileira, realiza suas ações em parceria com pontos de cultura, grupos de capoeira angola e regional, grupos musicais e teatrais, agentes culturais, empresas privadas, instituições públicas, além de organizações do movimento negro de Goiânia e Goiás. A iniciativa foi pensada depois da morte de Pai João de Abuke, o pioneiro do candomblé em Goiás, que, em setembro de 2006, fez a passagem e se tornou o primeiro ancestral do candomblé goiano.

Desde a primeira edição em 2009, firmou-se a tríade que é homenageada todo ano no evento. Pai João de Abuke, como o primeiro ancestral do candomblé goiano, Mestre Bimba, como ícone do reconhecimento da capoeira regional, e Mestre Pastinha, considerado o guardião da capoeira angola, que formam o trio de mestres griôs que são referendados todo ano.

Desde então, já são 12 edições de valorização da herança do povo negro e da cultura afro-brasileira por meio de uma iniciativa que mobiliza, desde 2009, vários grupos ligados à cultura afro-goiana na busca de promover a valorização das tradições afro-brasileiras, reconhecer a história, a luta e a resistência da tradição ancestral no estado de Goiás. A realização das edições da Caminhada em Homenagem aos Mestres e Mestras da Tradição Afro-brasileira consolidam-se como um ambiente de valorização, preservação do patrimônio material e imaterial das culturas de matriz africana. O evento homenageia grandes nomes da cultura afro-brasileira que habitam nossa memória coletiva e fazem parte da história da cidade de Goiânia e do estado de Goiás e, ainda, se apresenta como palco de um encontro de pessoas que compartilham um mesmo legado cultural.

Ao homenagear os mestres e mestras, celebrar a cultura e trazer visibilidade para as religiões de matriz africana e comunidades que as compõem, a caminhada configura-se também como praticas de museologia social, de valorização e reconhecimento das tradições afro-goianas, na luta contra o preconceito, racismo e superação da intolerância religiosa.

Histórico do evento

Ano-2009

1º Caminhada em Goiânia celebra a história de três mestres da tradição afro-brasileira

Ano 2010

2ª Caminhada em homenagem aos Mestres e Mestras da Tradição Afro-brasileira - Destaca Anciãos da Congada

Ano 2011

3ª Caminhada em Homenagem aos Mestres e Mestras da tradição Afro-brasileira - Reverência à ancestralidade e ao poder feminino

Ano 2012

4ª Caminhada em Homenagem aos Mestres e Mestras da Tradição Afro-brasileira – Culturas Negras, Culturas Viajantes

Ano 2013

5ª Caminhada em Homenagem aos Mestres e Mestras da Tradição Afro-brasileira – Caminhos Ancestrais-Origens Raízes

Ano 2014

6ª Caminhada em Homenagem aos Mestres e Mestras da Tradição Afro-brasileira – Memórias e saberes ancestrais

Ano 2015

7ª Caminhada em Homenagem aos Mestres e Mestras da Tradição Afro-brasileira- Ori, reverência e tradição

Ano 2016

8ª Caminhada em Homenagem aos Mestres e Mestras da Tradição Afro-Brasileira
 Não esqueça o passado, ele é importante para o presente e para o futuro

Ano 2017

9º Caminhada em Homenagem aos Mestres e Mestras da Tradição Afro-brasileira-Comunidade, bravura e resistência

Ano 2018

11º Caminhada em Homenagem aos Mestres e Mestras da Tradição Afro-brasileira-Seguindo os passos de quem plantou este axé

Ano 2019

12ª Caminhada em Homenagem aos Mestres e Mestras da Tradição Afro-brasileira-Fé, ancestralidade e resistência






Projeto: Chamada dos Tambores

Evento já consolidado como um momento de protesto contra o preconceito racial e a intolerância religiosa em Goiás. E que na realização de suas edições se coloca como um espaço de valorização de homens e mulheres que mantém viva a cultura afro-brasileira, expressa no ritmo dos agogôs, atabaques, xequerês, berimbaus, caixas de congo e pandeiros; nos movimentos corporais com os quais revivem o mito e memória; nas cores exuberantes de sua indumentária, seja a roupa das baianas ou a farda dos congadeiros; e principalmente, na capacidade de mesmo nas condições mais adversas, manter o desejo e a alegria de viver, e de saber usar de toda essa riqueza material e imaterial para que a tradição se renove a cada dia.
























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