segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Grupo Calunga de Capoeira Angola realiza a segunda edição do projeto IÊ, VIVA ZUMBI!


O Grupo Calunga de Capoeira Angola, ciente do seu papel como instrumento de luta pela resistência das manifestações negras, promove a partir do dia 7 de novembro, a segunda edição do projeto Iê, Viva Zumbi!. Atividades como Rodas de Capoeira Angola, Rodas de Prosa, Oficinas de Capoeira Angola e Samba de Roda, mostra de vídeo prosseguem até o dia 3 de dezembro com objetivo dar continuidade ao compromisso de reafirmar e promover a história deste herói negro e de Mestre Pastinha, no ano em que se relembra seus 30 anos de ausência.

Conforme explica Mestre Guaraná, coordenador do Grupo Calunga e do evento, o mês de novembro é o momento de chamar atenção da sociedade para a relevância da cultura negra na formação da identidade do povo brasileiro. "20 de novembro foi escolhido para ser o Dia Nacional da Consciência Negra por ser o aniversário da morte de Zumbí dos Palmares. Esta data representa a luta dos africanos escravizados e seus descendentes nascidos no Brasil. Devemos comemorar a resistência dessas pessoas negras que lutaram e lutam para mudar uma história de segregação e violência”, destaca.

HOMENAGEM A ZUMBI DOS PALMARES, MESTRE PASTINHA E ABDIAS NASCIMENTO
A segunda edição o Iê, Viva Zumbí!  relembra líderes negros como Zumbí, Pastinha, Abdias Nascimento  “que devem ser lembrados, conhecidos e reconhecidos por sua coragem e seu valor”, reforça Mestre Guaraná.  A programação tem início na segunda-feira (7/11), às 19h30, com a oficina “Corpopular - um jeito brasileiro de se dançar”, com a Prof. Dra. Renata Lima, que apresenta uma vivência corporal por meio da dança e musicalidade do universo popular brasileiro, principalmente no tocante às influências africanas. “É um trabalho que envolve o corpo em seu aspecto sensível, expressivo e social”, revela a professora.

Na quinta-feira (10/11), a agenda traz uma “Vivência de Capoeira Angola”, na Escola Municipal Vitor Hugo Ludwig”. No domingo (13/11), no período matutino, acontece uma roda de “Capoeira Angola em Homenagem à Memória de Mestre Pastinha”, no município de Professor Jamil, uma parceria com o Grupo de Mulheres Negras Dandara do Cerrado.  Esta roda é realizada todos os anos em memória à data de falecimento (13/11/1981) do maior representante da Capoeira Angola, Mestre Pastinha. Em 2011 completam 30 anos de seu falecimento.

Na quarta-feira (16/11) será apresentado o vídeo ”Versos e cacetes: O jogo de pau na cultura afro-fluminense”, de Matthias Rohrig Assunção e Hebe Mattos, no Centro de Referência da Igualdade Racial, a mostra será aberta como uma apresentação e capoeira do Grupo Calunga, e logo após, acontece uma roda de prosa com professor e doutorando em História Allyson Fernandes Garcia sobre a temática proposta.

O Iê, Viva Zumbi será retomado na sexta-feira (18/11), às 19h30, com uma “Roda de Capoeira Angola Abdias Nascimento”, em homenagem a um dos maiores defensores da cultura e da igualdade para as populações. A atividade conta a presença de mestres goianos convidados e alunos do Grupo Calunga e demais convidados.

No sábado (19/11), o Mestre Chuluca (Grupo Meninos de Angola – Cidade de Goiás) ministra uma “Oficina de Capoeira Angola”, entre 10h e 12h da manhã. No período da tarde, entre 14h e 16h, é a vez da “Oficina de Samba de Rosa”, com o Mestre Goyano (Grupo Barravento – Goiânia). Os interessados devem levar seu próprio atabaque, em caso de possuir. A partir das 16 horas, a “Roda Iê, Viva Zumbi!” reúne os participantes das oficinas para  “vadiar”a capoeira angola. O dia será encerrado com a celebração e festa do evento, às 18h30, em um momento de confraternização entre todos os participantes. Todas as atividades de sexta e sábado acontecem na Liga de Moradores do Setor Universitário.

No dia 3/12 (sábado), a Praça Cívica será palco da última atividade do Iê, Viva Zumbi!. O Grupo Calunga promove uma roda de capoeira Angola, dentro da programação do evento Tambores de Zumbi no Coração do Brasil, uma atividade do poder público em lembrança ao mês da Consciência Negra e ao ano do afrodescendente no Brasil.

SERVIÇO:

IÊ, VIVA ZUMBI!
Período: 7 de novembro a 3 de dezembro de 2011
Local: vários conforme programação.
Realização: Grupo Calunga de Capoeira Angola
Blog: http://grupocalunga.blogspot.com/ E-mail: calungagrande@gmail.com
Informações: 9137-8025 (Murilo Barros)

Assessoria de Imprensa: OlhO Comunicação – Janaina Gomes (62) 8419-2739 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Matamba - Coletivo de Mulheres Negras Artistas se apresenta hoje no Chorinho

O Matamba - Coletivo de Mulheres Negras Artistas, com Clécia Sant'Ana, Janaína Soldera e Henusa Mendonça abre caminho para Mês da Consciência Negra em Goiânia, promovido pela Prefeitura de Goiânia, logo mais às 19 horas, no CHORINHO (Em frente ao Grande Hotel, Av. Goiás com a Rua 3, Centro).



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

3ª Caminhada é tema da exposição “Um passo Uma descoberta”

 A 3ª Caminhada em Homenagem aos Mestres da Tradição Afro-brasileira foi tema da exposição fotográfica “Um passo Uma descoberta”, realizada de 12 a 15 de outubro, durante a Feira de Informação e Comunicação, da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da Universidade Federal de Goiás.

“Um passo Uma descoberta”
                                                                                          Ana Rita Vidica, Ana Luiza Loures, Isadora Picolo,
                                                                                    Jullyane Alves Noleto, Karine do Prado, Letícia Deleu,
                             Luiza Francisca de Morais, Maria Cláudia Reis e Sindy Guimarães.
 
       É uma exposição que retrata, por textos e fotografias as descobertas feitas por Ana Luiza Loures, Isadora Picolo, Karine do Prado e Letícia Deleu ao participar  da 3ª Caminhada em Homenagem aos Mestres da Tradição Afro-brasileira, realizada em Goiânia, no dia 17 de setembro de 2011. Depois do registro, a apresentação das imagens na disciplina “Laboratório de Fotografia”, ministrada pela Profa. Ms. Ana Rita Vidica, dando continuidade à descoberta, agora pelos olhos da referida professora e das outras alunas, Julyane Noleto, Luiza Morais, Maria Cláudia Reis e Sindy Guimarães. Em conjunto, a partir das vivências do fazer e do ver, surge a seleção de imagens, textos dos diários e organização da exposição. Assim, ao adentrar o espaço desta exposição o espectador adentra também o espaço do desconhecido, dividido em quatro sessões: Chegamos (cinco fotografias do primeiro local visto pelas fotógrafas, um portão azul); Começamos a andar (dez fotografias, colocadas em caixas, que mostram os lugares e objetos vistos com olhos curiosos); Olhamos com os pés (quarenta e seis fotografias contendo homens, mulheres e crianças à espera e na preparação do grande momento) ; Caminhamos Juntos (quinze fotografias que registram o momento da caminhada e o olhar curioso de pessoas no entorno dela). Assim, das cortinas de tecidos azuis , a sensação de, também, dar um passo rumo à descoberta, mediada pelas lentes e escritas das fotógrafas e selecionadas pelas curadoras.

Algumas imagens da exposição

Imagem 1 – Fotografia da sessão “Chegamos” Autoria: Karine do Prado



Imagem 2 – Fotografia da sessão “Começamos a andar” Autoria: Letícia Deleu



  Imagem 3 – Fotografia da exposição na sessão “Olhamos com os pés” Autoria: Ana Luiza Loures



Imagem 4 – Fotografia da sessão “Caminhamos juntos” Autoria: Isadora Picolo





Clique aqui e leia o texto na íntegra.